sábado, 15 de junho de 2013

Tema da redação: Lei seca

por wene em Ter Fev 19, 2013 3:32 pm
Lei
11705, mais conhecida como "Lei seca" esta em vigor desde 2008, a mesma
foi efetivada com intuito de diminuir o grande número de acidentes
causados por motoristas embriagados.

Desde o início da "Lei
seca" a incidência de acidentes envolvendo motoristas com alguma
porcentagem de álcool no sangue diminuiu gradativamente já que a partir
de agora esta sendo considerado crime dirigir com qualquer teor de
álcool no sangue. Quem for pego dirigindo depois de beber, além da multa
de R$ 955, vai perder a carteira de motorista por 12 meses, o motorista
que se recusar a fazer exames de bafômetros e de coleta de sangue para
verificar a quantidade de álcool consumido estará sujeito às penalidades
do artigo 165, e dependendo do teor alcoólico o motorista pode ser
preso em flagrante.

A lei dá uma segurança maior sobre a questão
do trânsito, mas é falha quando se fala sobre o bafômetro, todos os
pontos de fiscalização e os policiais responsáveis por este trabalho
deveriam ser melhor equipados. A fiscalização tem de ser permanente, com
tudo já é um grande feito o que ela lei proporcionou para a diminuição
de mortes no trânsito.



Lei Seca

Com o endurecimento da chamada ‘Lei Seca’, o foco principal da Polícia
Rodoviária Federal no Carnaval foi na fiscalização de alcoolemia. Nos
seis dias de folia, a PRF realizou 86.224 testes de etilômetros, aumento
de 183% em relação a 2012 (30.425 testes, 1.410 autuações). No total,
1.932 condutores foram autuados e tiveram suas carteiras de habilitação
recolhidas.

Destes, 607 foram presos em flagrante por crime de trânsito. Foram,
em média, 14 mil testes por dia, quase 600 por hora. De acordo com as
estatísticas, 2,24% dos motoristas foram reprovados pelos etilômetros e
0,07%, presos. Os estados com mais testes realizados foram Minas Gerais
(14.073), Paraná (9.516) e Rio Grande do Sul (7.623). Minas apresentou o
maior número de motoristas reprovados no etilômetro e de prisões, 269 e
74, respetivamente.

Na avaliação da Polícia Rodoviária Federal, a somatória de esforços
do Governo Federal refletiu diretamente no resultado. Primeiro, a
integração dos ministérios envolvidos com o tema ‘Trânsito’ (Justiça,
Cidades, Transportes e Saúde, sob coordenação da Casa Civil) em torno do
Pacto Nacional pela Redução de Acidentes (Parada), que realizou
campanhas publicitárias de esclarecimento sobre o perigo de beber e
dirigir.

Amputação traumática

Amputação traumática é a retirada acidental de parte do corpo, que pode ser um dedo, um braço ou uma perna.
Neste tipo de acidente, comum em fábricas, fazendas e em acidentes de
automóveis, existem várias complicações decorrentes, tais como choque, sangramento, infecções, e outras complicações psicológicas decorrentes.
Quando um membro é amputado parcialmente, podem ainda existir partes de tecido mole para uma eventual reparação. Com o avanço da medicina, os amputados podem, a longo prazo, recuperar-se significativamente, através dos novos modelos de próteses, técnicas reparadoras e avanços nos cuidados emergenciais.


Comentários sobe o texto Corpos Amputados e Protetizados:
“Naturalizando” Novas Formas de Habitar o Corpo na Contemporaneidade de
Luciana Paiva




O texto de Luciana Laureano Paiva aborda uma questão bastante relevante
sobre a condição de indivíduos portadores de corpos amputados e
protetizados, buscando compreender os efeitos produzidos pela amputação
em seus corpos e na sua própria vida, bem como os sentimentos produzidos
pelo olhar dos outros em seus corpos amputados. O olhar daqueles
apontados pela sociedade como normais, perfeitos, eficientes, saudáveis e
belos.
Este trabalho tornou-se ainda mais proeminente por abordar
histórias reais, relatadas a partir de entrevistas com pessoas amputadas
e protetizadas que vivenciam o desafio diário de conviver sendo olhado
como diferente em uma sociedade onde prevalece o imperativo da aparência
e da juventude, que privilegia a eficiência e o dinamismo, onde o corpo
passou a ser visto como um artefato de presença que ostenta a
identidade do indivíduo, que será classificado e julgado a partir de sua
exterioridade.
Dessa forma, falar do corpo humano convoca-nos a
falar, a mencionar as tecnologias que dele se ocuparam no decorrer de
sua história. Estas tecnologias se que acoplaram ao corpo, invadindo
seus territórios biológicos, tanto externo como interno, assumindo
múltiplas formas e funções. São as próteses de toda natureza, máquinas
que estão cada vez mais presentes na vida das pessoas.
È
interessante destacar também que na busca da protetização, tanto o
trabalho do fisioterapeuta como o do protetista são de extrema
relevância, pois esses profissionais preparam o corpo do indivíduo
amputado para receber uma prótese, que passará a ser um acessório
pessoal em sua vida.
Retomo as palavras da autora para reforçar a
importância e necessidade da reflexão sobre a questão da amputação dos
corpos humanos, da busca da correção daquela imperfeição através do uso
de próteses e das transformações que o uso dessas próteses traz para a
forma de viver das pessoas na contemporaneidade. Ela afirma que para os
indivíduos com corpos amputados, o uso de prótese marca a mudança de um
estado de ser e de viver para outro, como muitos dos “rituais de
passagem” que se vivencia, como o nascimento, o casamento e a formatura,
entre outros. Para eles, a mixagem entre o orgânico e o artificial
surgiu como uma nova possibilidade de ressignificar a “morte” de uma
parte de seus corpos e de um estilo para renascer numa nova configuração
corporal, permitindo-se habitá-los novamente, aptos para uma nova vida..