sábado, 2 de novembro de 2013

Acessibilidade Nos Meios Arquitetônico e Urbano

http://www.youtube.com/v/yhSPJBn0SOs?autohide=1&version=3&attribution_tag=rQ8uj7_bJpTPqMidENIejQ&showinfo=1&autohide=1&feature=share&autoplay=1

O que é um deficiente?

Deficiente não é uma pessoa que não tem um braço ou uma perna ou algum tipo de doença.
Deficiente não é um cego, um surdo ou um mudo.
Eu conheço uma pessoa que nasceu com apenas uma parte dos braços. Ele poderia se deixar vencer pelo obstáculo que a vida colocou a sua frente, ele poderia se matar, ir pelo caminho mais fácil, deixar de lutar e dar-se por vencido.
Ele é marceneiro e trabalha como qualquer outra pessoa, e diria que muitos não fariam o trabalho tão bem quanto ele faz, ele superou uma dificuldade e tem uma vida normal. Não se pode chamar uma pessoa assim de deficiente.
E não só ele, várias pessoas já nascem dando de cara com obstáculos e superam as barreiras que são colocadas.
Rotular alguém como deficiente por uma diferença, isso é preconceito.
Eu vou dar um exemplo de um deficiente.
Uma pessoa que nasceu em berço de ouro, que teve tudo o que quis e teve incontáveis oportunidades na vida que está jogado nas drogas, trocando a vida por um pó ou uma erva. Esse sim é um deficiente.
Deficiente é uma pessoa que não consegue pensar, que não tem um raciocínio lógico, alguém que tem oportunidade de fazer mudar o mundo com uma atitude inovadora e acaba por fazer a mesma merda que o outro fez.
Outro exemplo que posso dar são pessoas de algum bairro que sofreram uma enchente.
Elas são atingidas por uma enchente e começam a reclamar com o governo mandando fazer um piscinão no bairro e tal. O problema é que a maioria dessas enchentes são causadas pelo lixo que os próprios moradores do bairro jogam na rua, entupindo bocas-de-lobo, bueiros, ralos, enfim.
Essas pessoas são todas deficientes, não conseguem pensar que os seus atos vão acabar tendo conseqüências no futuro, tanto boas quanto ruins.
Pois se pensassem nas conseqüências boas dos seus atos no futuro então os atos seriam, no contexto do exemplo, a reciclagem e a própria limpeza do bairro por parte dos moradores.
O resultado seria um meio ambiente em equilíbrio.
Agora o que acontece é que não pensam nem nas boas nem nas ruins e acabam fazendo coisas que vão ter conseqüências ruins, na maioria das vezes sem ter maldade nenhuma ou finalidade de prejudicar.
Como eu disse tais pessoas são deficientes, não conseguem ter um raciocínio e nem mesmo se preocupam em ter um e o resultado da destruição da enchente é apenas o retorno do dano que o homem causou ao seu meio ambiente.
Hoje em dia esse exemplo do bairro com enchente tem proporções globais em questão de dano ambiental de diversas formas, não só a de enchentes.
Ou seja, a humanidade em geral é deficiente, pois que tipo de imbecil danifica a própria casa para no futuro ficar desabrigado?
O dono de uma fábrica que não coloca filtros nas chaminés, pois seria caro e para ele desnecessário, seria um gasto a mais, ou seja, prejuízo.
Mas ele não pensa que o fato de não colocar o filtro, dentre outros cuidados, vai, depois de algum tempo, danificar o ambiente de forma que não tenha mais matéria-prima para funcionar a fábrica. O fato de não pensar faz com que ele tenha um prejuízo de fato ao invés do investimento benéfico de colocar uma porra de um filtro na chaminé da fábrica.
É triste o fato de a humanidade ter ficado cega com o dinheiro e a ganância, tanto que só vieram se preocupar com o meio ambiente agora porque descobriram que dava pra ganhar dinheiro com isso.
O pior é que simples atos no dia-a-dia poderiam fazer uma diferença como por exemplo não jogar o lixo na rua e simplesmente jogar na lixeira.
Tem gente que passa do lado de uma lixeira e ainda joga na rua um mísero papel de bala que unido com outras centenas de papéis de bala acabam por causar um dano ao ambiente.
Se bem que também é preciso andar muito para se encontrar uma lixeira, pelo menos no Brasil, mas com certeza a maioria dos países não deve ter essa preocupação. É um erro esse simples fato de não haver lixeiras espalhadas por todos os cantos, mas também não é por causa de um erro que se deve cometer outro.
Outro exemplo, agora um clássico do Brasil. Qualquer alguém que trabalha no governo e rouba dinheiro público, um dinheiro que o tal alguém usa pra se dar de presente uma mansão só pra ele, enquanto o dinheiro poderia ter sido usado para dar moradia a centenas de pessoas que morrem de frio nas ruas por não ter ao menos um cobertor.
Agora me digam se não é um deficiente uma pessoa que tem o poder de fazer o bem para uma população e mesmo assim por puro egoísmo faz uma sacanagem dessas.
Aposto que ele só consegue dormir a noite porque é tão desprovido de um raciocínio lógico que nem consegue imaginar que ele é um assassino e não só um ladrão, pois com certeza ele não pensa que enquanto está no conforto de sua nova mansão comprada com dinheiro público, várias pessoas morrem de frio e de fome por culpa dele.
O cara tem estudo? Tem. Tem faculdade e pós-graduação? Tem.
Então eu pergunto pra que estudar pra ser um ladrão que usa terno e gravata e ainda ser um serial killer?
Agora o pior ainda é a corrupção ser mais forte que a maior parte da humanidade.
Tanto que até os designados para nos proteger são corruPTos, os famosos bandidos fardados. Não só no Brasil, disso tem no mundo inteiro. Mas vamos focalizar no Brasil já que é aonde vivemos.
Tudo bem também que o sistema não ajuda já que tais profissionais arriscam a vida pra ganhar um salário de merda e sem nenhum tipo de benefício.
É como se a vida do pobre valesse menos que um prato de arroz e feijão.
As tentações nessas situações são muito fortes é claro, mas como disse antes não é por causa de um erro que se deve cometer outro.
O pior é que mesmo quem ganha bem ainda consegue se corromper só pra ter mais.
Agora eu pergunto, parece mais que estamos evoluindo ou involuindo?
Na minha filosofia esses é que são os deficientes, as pessoas que não pensam são os deficientes, os que não raciocinam são os deficientes e os que se deixam vencer são os deficientes.
Pelicano

Acessibilidade Nos Meios Arquitetônico e Urbano

Apresentação
 


Trabalhar com a população atendida pela Assistência Social é conviver com uma clientela que não está tendo acesso a serviços públicos. A dificuldade de locomoção e a falta de informações são alguns dos empecilhos dessas pessoas participarem ativa e produtivamente, de forma independente, na vida social. A busca do Desenho Universal nos projetos públicos é uma das formas preventivas para a obtenção de resultados reais. Este manual é a contribuição a todos os serviços públicos na busca da integração de pessoas com dificuldade de locomoção na sociedade. Atender a Lei Orgânica da Assistência Social é a nossa parte. Cabe a todos o esforço da implantação de um espaço democrático onde poderemos viver juntos como cidadãos.

Fani Lerner

A acessibilidade é um conceito ligado à qualidade do Projeto baseando-se num conjunto de especificações, de normas, de legislação e principalmente em conscientização das diversidades. Na sensibilização dos profissionais da área de Arquitetura e Engenharia, que formularão suporte técnico regional para soluções comuns nos níveis possíveis, estabelecendo exigências mínimas a serem observadas na acessibilidade do espaço edificado, quer seja ele de domínio privado ou público.
Este trabalho levará os leitores a um contato com a NBR9050-1994, norma esta referencial técnica de acessibilidade - sendo instrumento confiável e indicadora de critérios mínimos de qualidade e conforto ambiental.
Aprender a lidar com as limitações impostas por séculos de barreiras arquitetônicas, que endurecem a percepção de projetistas e os levam a desperdiçar na Arquitetura sua vocação como veículo de integração social, e as possibilidades de ocupação democrática dos espaços construídos para todos indivíduos, independente de suas características físicas, sensoriais e mentais.
A inserção do conceito de acessibilidade junto a esses profissionais servirá de fator multiplicador.
PLANEJAR/PROJETAR/CONSTRUIR PARA TODOS.

Acessos Principal Edificação

(Conforme Capítulos 6, 9 e 10/ABNT - NBR 9050/1994)

1.
Rampa:  largura mínima 1,20m; inclinação longitudinal conforme percurso (ver Tabela 2 - NBR 9050/1994); inclinação transversal máxima 2%; guias de balizamento com altura mínima de 5cm.
2.
Escada:  largura mínima 1,20m; inclinação transversal máxima 2%; degraus com espelho entre 16 e 18cm, e piso entre 28 e 32cm.
3.
Patamar em frente a porta:  medindo no mínimo 1,20m na direção do movimento; inclinação transversal máxima 2%.
4.
Corrimão e guarda-corpo:  altura de instalação 0,92m do piso; de material rígido; firmemente fixado em barras de suporte. O corrimão deve prolongar-se pelo menos 0,30m antes do início e após o término da rampa, sem interferir na área de circulação.
5.
Piso início/término rampa e escada:  faixa com textura diferenciada (mínima 28cm) ocupando toda a largura da rampa e da escada.
6.
Piso externo:  com superfície regular, firme, estável e antiderrapante, sob qualquer condição climática.
7.
Árvores:  sem ramos pendentes, garantindo altura livre mínima de 2,00m a partir do piso.
8.
Porta acesso principal:  vão livre mínimo 0,80m; sem desnível na soleira.
9.
Indicação visual de acessibilidade:  através do Símbolo Internacional de Acesso.