sábado, 2 de novembro de 2013

Acessibilidade Nos Meios Arquitetônico e Urbano

Apresentação
 


Trabalhar com a população atendida pela Assistência Social é conviver com uma clientela que não está tendo acesso a serviços públicos. A dificuldade de locomoção e a falta de informações são alguns dos empecilhos dessas pessoas participarem ativa e produtivamente, de forma independente, na vida social. A busca do Desenho Universal nos projetos públicos é uma das formas preventivas para a obtenção de resultados reais. Este manual é a contribuição a todos os serviços públicos na busca da integração de pessoas com dificuldade de locomoção na sociedade. Atender a Lei Orgânica da Assistência Social é a nossa parte. Cabe a todos o esforço da implantação de um espaço democrático onde poderemos viver juntos como cidadãos.

Fani Lerner

A acessibilidade é um conceito ligado à qualidade do Projeto baseando-se num conjunto de especificações, de normas, de legislação e principalmente em conscientização das diversidades. Na sensibilização dos profissionais da área de Arquitetura e Engenharia, que formularão suporte técnico regional para soluções comuns nos níveis possíveis, estabelecendo exigências mínimas a serem observadas na acessibilidade do espaço edificado, quer seja ele de domínio privado ou público.
Este trabalho levará os leitores a um contato com a NBR9050-1994, norma esta referencial técnica de acessibilidade - sendo instrumento confiável e indicadora de critérios mínimos de qualidade e conforto ambiental.
Aprender a lidar com as limitações impostas por séculos de barreiras arquitetônicas, que endurecem a percepção de projetistas e os levam a desperdiçar na Arquitetura sua vocação como veículo de integração social, e as possibilidades de ocupação democrática dos espaços construídos para todos indivíduos, independente de suas características físicas, sensoriais e mentais.
A inserção do conceito de acessibilidade junto a esses profissionais servirá de fator multiplicador.
PLANEJAR/PROJETAR/CONSTRUIR PARA TODOS.

Acessos Principal Edificação

(Conforme Capítulos 6, 9 e 10/ABNT - NBR 9050/1994)

1.
Rampa:  largura mínima 1,20m; inclinação longitudinal conforme percurso (ver Tabela 2 - NBR 9050/1994); inclinação transversal máxima 2%; guias de balizamento com altura mínima de 5cm.
2.
Escada:  largura mínima 1,20m; inclinação transversal máxima 2%; degraus com espelho entre 16 e 18cm, e piso entre 28 e 32cm.
3.
Patamar em frente a porta:  medindo no mínimo 1,20m na direção do movimento; inclinação transversal máxima 2%.
4.
Corrimão e guarda-corpo:  altura de instalação 0,92m do piso; de material rígido; firmemente fixado em barras de suporte. O corrimão deve prolongar-se pelo menos 0,30m antes do início e após o término da rampa, sem interferir na área de circulação.
5.
Piso início/término rampa e escada:  faixa com textura diferenciada (mínima 28cm) ocupando toda a largura da rampa e da escada.
6.
Piso externo:  com superfície regular, firme, estável e antiderrapante, sob qualquer condição climática.
7.
Árvores:  sem ramos pendentes, garantindo altura livre mínima de 2,00m a partir do piso.
8.
Porta acesso principal:  vão livre mínimo 0,80m; sem desnível na soleira.
9.
Indicação visual de acessibilidade:  através do Símbolo Internacional de Acesso.

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