sexta-feira, 2 de agosto de 2013

ATLETA AMPUTADO DEMONSTRA GARRA QUE ANDA FALTANDO NA OLIMPÍADA

Pistorius faz história e avança às semifinais
Sul-africano é o primeiro atleta amputado a competir no atletismo nos Jogos Olímpicos, ele se classifica e mostra mais uma vez que esporte não é só talento e beleza mas também garra, inteligência e superação, conforme comenta o editor de nosso blog, a partir de informações da agência France Press, também da Band, cobrindo os jogos Olímpicos de Londres, em parceria com a Lancepress: "Mesmo poupando a má performance de Céasar Cielo, temos que criticar Fabiana Murer com medo da força do vento, as Meninas do Brasil no basquete e no futebol feminino amarelando na hora H, assim como as belas do vôlei de praia, Talita e Maria Elisa, a musa russa do tênis Maria Sharapova perdendo feio para a norteamericana Serena Willians, são vários os exemplos de fracassos e de debilidade nesta Olimpíada de 2011, mas o caso de Oscar Pistorius, da África do Sul, revela por outro lado a energia mais pura e mais forte do ser humano, alçando o esporte ao nível da ecologia da vida", diz ainda Padinha, ao fechar esta edição de sábado do blog Folha Verde News. Ele lembra "que as paratletas ou os atletas mutilados como Pistorius resgatam a historia de soldados amputados na 2ª Guerra e de todos os fracos e oprimidos que lutam para superar seus limites e assim, engrandecem sua luta no esporte e na vida".
Neste sentido, o sul-africano Oscar Pistorius fez história neste sábado no Estádio Olímpico de Londres. Ao correr a primeira bateria da eliminatória dos 400m rasos, ele se tornou o primeiro atleta amputado da história a competir no atletismo nos Jogos Olímpicos. Sem a parte inferior das duas pernas, ele corre com o auxílio de próteses de fibra de carbono e competindo com atletas normais!... Pistorius não só competiu como avançou para as semifinais ao ficar em segundo lugar em sua bateria, com 45s44, atrás apenas do dominicano Luguelin Santos, com 45s04. Maksim Dyldin, da Rússia, com 45s52, também avançou, uma vez que os três primeiros se classificam automaticamente para a próxima fase.
Depois de uma longa batalha envolvendo o COI e a Corte Arbitral do Esporte, Pistorius conseguiu uma autorização para competir em Pequim-2008, depois do COI argumentar que as fibras de carbono conferiam a ele vantagem sobre os demais competidores. Na ocasião, porém, ele não conseguiu o índice para se classificar. Para Londres, Pistorius conseguiu o índice olímpico em julho de 2011. No ano passado, o sul-africano foi prata no Mundial de Daegu com o revezamento sul-africano no 4x400m, prova que ele também vai disputar nesta Olimpíada. Nem amputados nem normais, o Brasil não tem nenhum representante na prova dos 400m, o que não deixa de ser mais um sinal de fraqueza dos esportes brasileiros na atualidade.
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